domingo, 16 de setembro de 2012

Álbum da copa


De 4 em 4 anos acontece um grande evento, onde o mundo todo pára para assistir.
Estamos falando da Copa do Mundo de Futebol Masculino.

E nessa época também surgem diversos produtos relacionados a esse evento, mas o mais famoso, é sem dúvidas o álbum da Copa da Panini.



Ops... copa errada



Assim, que os álbuns são lançados o pessoal vai correndo as bancas de jornais e revistas, fazendo uma enorme fila, o que faz com que as figurinhas se esgotem em poucos minutos.


Enorme fila para comprar as figurinhas


Enfim, durante a copa o que mais a gente via era neguinho querendo trocar figurinhas, gente que trocava 20 figurinhas da seleção do Togo por apenas 1 do brasão da Argentina, e quem dava a figurinha da Argentina ainda se sentia no prejuízo.

Tinha gente que tinha mais jogadores repetidos da seleção de Gana, do que figurinhas coladas da seleção da Holanda e Itália juntas.



Álbum da copa do mundo de 2010



O álbum da copa é um grande sucesso desde que foi lançado e cada vez surge mais colecionadores, todos comprando cada vez mais figurinhas com o objetivo de completar o álbum mais rápido do que o seu amigo.

Algumas imagens sobre os álbuns da Copa.


Pacote de figurinhas comercializado por 75 centavos em 2010





Garoto colando figurinha




Embalagem com 5 cromos




Menino olhando a página do Brasil




Recipiente com as figurinhas auto-adesivas




Jovem colando sua última figurinha



sábado, 15 de setembro de 2012

O Emprego - Parte IV


{Chega ao final esta saga, com a quarta parte da trilogia, que foi um dos grandes erros que cometi na minha vida. Até que enfim estou livre deste texto, e agora posso partir para produções mais interessantes, num futuro próximo.}

Tentando cumprir o desafio que Bazé lhe propôs, Matheus estava numa rua escura, praticamente deserta. Num canto onde a escuridão imperava totalmente, duas silhuetas observavam, ocultas por sua pela também negra: Cotó e Fósforo. Finalmente, depois de dez minutos sem qualquer sinal de vida, uma idosa surgiu, caminhando lentamente, apoiada em sua bengala, alheia a qualquer coisa a sua volta.

- Parada aí vovó! – gritou Matheus, anunciando o assalto.

Eis que a velha dá um grito de susto, ao mesmo tempo em que tira da bolsa um spray de pimenta, lançando-o contra os olhos de Matheus, que grita de dor. Cego, Matheus só consegue pensar na dor. E a velha, com uma destreza impressionante, bateu com a bengala na virilha de Matheus, com força também impressionante para uma idosa. A excelente mira fez com que ela acertasse exatamente onde havia mirado: nos testículos de Matheus. Este não precisaria mais fazer vasectomia, pois o golpe o esterilizara por completo.

- Bandido! Vagabundo! Cafajeste!

A velha batia em Matheus, que começou a correr cegamente pela rua, até que finalmente a velha desistiu de persegui-lo e prosseguiu seu trajeto. Cotó e Fósforo foram até Matheus:

- Você tá bem mano?

- To. – respondeu Matheus, só agora conseguindo abrir os olhos.

- Cara, o seu tempo já ta acabando. Até agora você apanhou de uma velha, de um menino de 6 anos e de um tetraplégico.

- Eu sei. Mas pó deixar que no próximo não haverá erros.

[...]

Um homem vestindo terno passa pela rua, quando Matheus o aborda, em sua última tentativa de cumprir a missão de Bazé.

[Matheus] Mãos ao alto cara!

[Pastor Olívio] O Sangue de Jesus tem poder! (ergue as duas mãos para cima, uma delas segurando a bíblia) Matheus?

[Matheus] Pastor Olívio?

[Pastor Olívio] (sorri) Paz do senhor Matheus! (estende a mão direita, em cumprimento a ele)

[Matheus] (também sorri e retribui o aperto de mão) Paz do senhor Pastor Olívio. Como que o senhor tá?

[Pastor Olívio] Eu to bem, e você?

[Matheus] Bem também. Agora ergue as mãos de novo!!!

[Pastor Olívio] Ok, Ok.

[Matheus] Agora passa a grana!

[Pastor Olívio] Mas eu estou sem dinheiro, meu filho. Acabei de sair do culto, estou indo para casa à pé, pois nem dinheiro pro lotação eu tenho. Meu filho, a sua braguilha está aberta.

[Matheus] (olha para baixo) Hum, é mesmo. Peraí, segura pra mim fazendo um favor. (entrega o revólver para o Pastor Olívio, que segura a arma apontada para a barriga de Matheus, enquanto este fecha tranquilamente a braguilha) Pronto, obrigado! Agora mãos ao alto de novo!

[Pastor Olívio] Meu filho, mas por que prossegue com esta loucura? Acaso não conhece os caminhos de Deus? Por que não foste mais à igreja?

[Matheus] Falta de tempo, pastor. Lembra que eu te pedi para orar por mim, pois eu estava buscando um bom emprego? Então, era desse emprego que eu estava falando.

[Pastor Olívio] Meu Deus do Céu! Meu filho, mas isto vai contra os preceitos bíblicos. Você não pode roubar os outros.

[Matheus] Dane-se!

[Pastor Olívio] E você acha que consentirei com isso? Acha que permitirei que continue namorando com minha filha após saber disso? (olha para o chão)

[Matheus] Que foi? Que que o senhor tá olhando?

[Pastor Olívio] Seu cadarço. Está desamarrado.

[Matheus] Ah, é mesmo. Segura de novo aqui pra mim, fazendo um favor. (entrega a arma para o Pastor Olívio, ajoelha-se e amarra o tênis, enquanto tem a arma perigosamente apontada para sua cabeça) Obrigado. Voltando ao assunto... onde que a gente parou mesmo?

[Pastor Olívio] Na parte que você me assaltava.

[Matheus] Ah é. Então devolve meu revólver antes. (pega o revólver novamente) Ergue as mãos! Passa a grana!

[Pastor Olívio] Mas meu filho, quantas vezes eu tenho que te dizer que eu não tenho dinheiro.

[Matheus] Ah, e por falar em dinheiro, eu não dei o meu dízimo do mês passado. Mas olha que sorte, ele está aqui no meu bolso. Toma pastor. (entrega um envelope para o Pastor Olívio). Ore por mim.

[Pastor Olívio] Ok. Erga suas mãos. (Matheus entrega a arma para o Pastor Olívio, e ergue as mãos, à moda dos crentes. Com uma das mãos, o Pastor Olívio segura a arma de Matheus e a outra fica posicionada sobre a cabeça de Matheus, numa típica imposição de mãos.) Pai, nós estamos aqui nesta noite...

[Matheus] SIM PAI!

[Pastor Olívio] Para orarmos pela vida do teu servo Matheus, Pai...

[Matheus] SIM, OH PAI!

[Pastor Olívio] Oh Deus, nós te agradecemos pelo dízimo do teu servo...

[Matheus] SIM, OH DEUS!

[Pastor Olívio] E pedimos que o Senhor abra as portas do céu e que a vida dele transborde com as tuas bênçãos...

[Matheus] Ô ALELUIA!

[Pastor Olívio] Encha-o das tuas riquezas...

[Matheus] ALELUUUUIA!

Um carro da polícia passava naquela rua no momento da oração. Matheus e Pastor Olívio estavam tão concentrados que sequer perceberam. Os policiais, quando viram a cena, interpretaram-na de forma completamente distorcida. Ambos os policiais da patrulha daquela região viram um bandido de terno, assaltando um rapaz (Matheus). Este aparentava tanto medo que estava, além dos braços erguidos, com os olhos cerrados. O outro, além de apontar-lhe o revólver na fronte, impunha a mão na cabeça do outro, numa estranha ameaça que falava ao pé de seu ouvido. Assim que viram a cena, os policiais não titubearam. Pararam o carro, desceram já sacando as armas, e atiraram na cabeça do Pastor Olívio.

[Pastor Olívio] Por isso nós te pedimos e te agradecemos, em Nome de Jesus...

Estampido de tiros.

[Matheus] AMÉM!

[FIM]

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Emprego - Parte III


{Aprecie agora mais uma parte desta saga, que foi um dos maiores erros que já cometi neste blog.}

O escritório na verdade era uma cozinha simples, com um fogão repleto de restos de comida, especialmente pizza, e uma mesa de madeira ordinária com três cadeiras. Matheus sentara-se ereto numa delas, bem de frente a Bazé. Matheus sentia o insuportável cheiro de fezes que inundava a cozinha. E ele sabia exatamente de onde provinha o cheiro. Os sucessivos sustos que levara quando apontaram a arma para sua cabeça fizeram com que seus esfíncteres se soltassem, deixando que as fezes saíssem em abundância de seu interior, sendo apenas contidas pela cueca branca que usava. No escritório/cozinha, tentara se sentar com delicadeza, para impedir que a situação fosse ainda pior. Mas de nada adiantou. Quando se sentou, sentiu o excremento macio sendo apertado de encontro a sua bunda e espalhando-se em contato com o períneo e testículos. O odor foi quase que imediato. Sentado à sua frente, se Bazé sentia o cheiro, não o demonstrava de forma alguma.

- Então filho, o que é isso na sua mão? – indagou Bazé, levando a latinha de cerveja à boca.

Matheus olhou para a mão e lembrou-se que carregava o seu currículo e demais documentos. Disse para Bazé do que se tratava. Bazé pediu que lhe entregasse seu currículo. Pegando o currículo da mão de Matheus, Bazé tirou do bolso um isqueiro e queimou-o, sem sequer lê-lo, para estarrecimento de Matheus.

- Tu já matou? – perguntou Bazé.

- Não senhor.

- Já roubou?

- Não senhor.

- Tem passagem?

- Não senhor.

- Tu sabe usar uma arma?

- Não senhor, mas tenho interesse em aprender.

A bofetada pegou-o de surpresa. Sempre ouvira em palestras que, quando não tivesse experiência em algo, deveria demonstrar ao entrevistador que tinha interesse em aprender. Aparentemente, Bazé não gostara da resposta.

- Nunca mais repita isso, filho! – disse Bazé, em tom admoestador, mas sem erguer o tom de voz. E após uma pausa – Tu usa droga? Tem algum vício?

- Não senhor. Não senhor.

- Ótimo. – Bazé sorriu. Em seguida, levantou-se e começou a andar pelo pequeno escritório/cozinha. – Filho, eu gostei de você. Pra mim o cara tem que ter muito sangue frio e muito peito pra cagar, sentar em cima e fingir que ninguém percebeu. – Matheus enrubesceu. – Porém eu preciso fazer um teste contigo, pois preciso que tu me dê uma prova do teu valor, de que pode trabalhar pra mim. Tu topa fazer o teste?

- Sim senhor.

- Nunca mais me chame de senhor! – gritou Bazé, ao mesmo tempo que desferia nova bofetada em Matheus. Este sentiu que sua cabeça iria explodir, tamanha a força empregada na bofetada que recebera. Em seguida, numa súbita mudança de temperamento, Bazé disse sorrindo, com a voz mais mansa do mundo – Me chame de Bazé.

- Sim, Bazé. – falou Matheus, lutando contra a vontade de levar a mão para massagear a face atingida.

- Outra coisa importante: aparência! Se tu for trabalhar pra mim, precisa ter aparência. Olhe só para você, como está ridiculamente vestido! O que é que vão dizer de mim, se virem que um cara que trabalha pra mim se veste desse jeito? Trate de mudar de roupas para o teste.

- Sim se... Sim, Bazé. – disse Matheus, corrigindo-se a tempo.

- Ótimo. O teste será bem simples. Tu vai pegar uma arma e vai ter que fazer uns assaltos. Não me importa quem tu vai assaltar, desde que não seja alguém aqui das minhas quebradas. O importante é que tu levante 500 pilas pra mim até meia-noite. O Cotó e o Fósforo vão te emprestar uma arma pra tu poder trabalhar. Eles também vão te seguir e te vigiar pra ver se tu não tá trapaceando. Depois eles vão me contar como foi tudo. Tu tem até meia-noite pra voltar com pelo menos 500 pilas aqui, em dinheiro ou em produtos. Boa sorte.

- Obrigado. Prometo não decepcioná-lo, Bazé. – disse, Matheus.

- Mas é um viado mesmo... – disse Bazé consigo mesmo. – Ok filho. Mas antes trate de tirar essa merda de roupa.

[CONTINUA]

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pirajuense no CQC Pra Gente Rir

Sem comentários...


Obrigado a Lilian por ter me informado que minha terra foi envergonhada em rede nacional. Quem souber o nome do cretino, favor me informar.

A vergonha alheia aparece a partir dos 2:55, aproximadamente. E a Jô deve estar puta da vida.