quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sobre Um Texto Nonsense

Baseado em fatos reais:

Já foi identificado o corpo do homem que faleceu ontem à noite numa tranquila rua da cidade de Piraju. Segundo relatos, o indivíduo tomava pileque e caminhava tortuosamente defronte ao Bar Pra Gente Rir, visivelmente alcoolizado e ainda por cima bêbado, sem apresentar quaisquer sinais de melhora. De súbito, uma mulher que passava ali em frente, dita esposa do indivíduo, discutiu com ele, proferindo baixo calão e blasfêmias. Um dos colegas de bebedeira de João da Silva (42) - a vítima - disse em seu depoimento que a discussão, iniciada pela mulher, durou entre três e cinco minutos - dez no máximo. Logo em seguida, a mesma seguiu caminho. Mas ela voltou.

O movimento seguia alto no Bar Pra Gente Rir quando, entre cinco a dez minutos depois de partir - quinze no máximo - a esposa e irmã da vítima ressurgiu. Ela carregava numa das mãos um galão com líquido inflamável, um isqueiro na outra e uma caixa de fósforos na outra. O dono do bar, em seu relato, afirmou que nova discussão ocorreu na calçada que ficava em frente ao seu estabelecimento comercial. Vários depoimentos corroboraram para que a polícia posteriormente chegasse à conclusão de que a mulher - e irmã - de João entornou o galão sobre ele, derramando o líquido inflamável sobre este, que tentava em vão entender o que sua amásia fazia. Em seguida ela proferiu a seguinte frase “Você quer álcool, seu infeliz? Então eu vou te dar álcool!”, ao mesmo tempo em que riscava o fósforo e o jogava contra João.

Uma bola de fogo ergueu-se onde antes encontrava-se a figura mongólica de João, o bêbado. Gritos horríveis foram ouvidos, acordando diversos moradores, enquanto a mulher – irmã e também sobrinha de João – fugia do local do crime. Os demais bêbados que se encontravam no bar nada puderam fazer para salvar João, que ardia em fogo e caminhava diabolicamente pela rua, tentando livrar-se da dor e do calor que o consumiam. Só puderam assistir imóveis à cena, enquanto expeliam vômito uns sobre os outros. O dono do bar foi o único que conseguiu agir, mas tardiamente. Quando finalmente conseguiu apagar o fogo, uma massa disforme e tostada era a única coisa que havia sobrado.

A polícia e a ambulância foram acionadas. Esta segunda nada pôde fazer, pois ao chegarem ao local, o corpo do cadáver jazia morto e já sem vida. E além de não se mexer, o corpo se encontrava completamente imóvel, permanecendo assim por alguns instantes. Exames médicos da autópsia chegaram a três conclusões importantes para continuidade do inquérito policial. As conclusões você lê na íntegra, no excerto a seguir:

“Constatei, através de exames detalhados, que a vítima realmente encontra-se morta. Através de uma perícia minuciosa, constatei ainda que a vítima sofreu várias queimaduras, algumas delas seriam muito graves até, se por sorte a vítima não tivesse morrido. E por último, mas não menos importante, cheguei a conclusão de que a vítima já se encontrava morta há pelo menos 24 horas quando foi carbonizada, dadas as condições do corpo. A causa mortis foi um ataque cardíaco fulminante. Eu, Dr. Marlon Brando, atestei. Eu, Dr. Marlon Brando, assinei. Eu, Dr. Marlon Brando, protocolei. Eu, Dr. Marlon Brando, ratifiquei.”

José da Silva (39), travesti, mais conhecido como Maria - a mulher-irmã-sobrinha de João –, foi indiciada por tentativa de homicídio premeditado culposo - quando não há a intenção de matar – e responderá o processo em liberdade.

Já João da Silva (42), o bêbado, foi encontrado há três quarteirões do Bar Pra Gente Rir. O mesmo carregava consigo 300 gramas de maconha, por isso foi preso em flagrante por tráfico de drogas e conduzido a cadeia pública local.

O corpo foi identificado como sendo de Marlon Brando Junior (28), que era um dos transeuntes que desafortunadamente passou defronte o Bar Pra Gente Rir exatamente no momento da discussão. O sepultamento será realizado hoje, às 15 horas, no Cemitério Municipal de Piraju, e o velório será logo em seguida.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sobre Apresentadores de Jornal

Eis uma dúvida minha, que quero compartilhar com os leitores do blog. Afinal, o que os âncoras de jornal conversam antes do início da apresentação, enquanto toca a vinheta de abertura? Já observei inúmeras vezes que após apresentarem os principais destaques do programa, enquanto toca a música de abertura do jornal, os apresentadores ficam conversando um com o outro, até que um deles cumprimenta o público e começa efetivamente o programa.

Evidentemente, eu não sei a resposta para esta pergunta, mas vou propor três possibilidades, tomando como exemplo o principal jornal televisivo do Brasil, o Jornal Nacional:


1ª possibilidade: eles estão decidindo quem começará apresentando o programa, narrando a primeira notícia.

WILLIAM: Fátima, quem vai começar o programa hoje?

FÁTIMA: É você, não é?

WILLIAM: Eu?! Mas semana passada já foi minha vez! Essa semana é a sua, amor.

FÁTIMA: É você sim! Eu não tô muito boa hoje William! Você não me provoca!

WILLIAM: Ah, Fátima...

FÁTIMA: Não tem nada de “ah, Fátima”, não! Pode parar de pirraça, senhor William Bonemer Júnior!

WILLIAM: Tá bom, amor… (pausa – em seguida, diz para o público) Boa noite!


2ª possibilidade: estão comentando a edição que está para começar, se é uma edição mais light ou se é uma edição mais pesada, recheada de violência.

WILLIAM: Nossa Fah, nunca vi uma edição com tantos acidentes como hoje!

FÁTIMA: É mesmo. E ultimamente tem sido sempre assim…

WILLIAM: Tem alguma matéria mais leve hoje, pra contrabalancear e compensar a tensão das demais notícias? Eu não lembro...

FÁTIMA: Sim, tem aquela nova série de reportagens sobre os benefícios da prática esportiva na terceira idade.

WILLIAM: Ah é Mal posso esperar para ver como ficou…

FÁTIMA: Eu também, Will. (pausa – olha para a câmera e diz) Boa noite!


3ª possibilidade: estão conversando um assunto completamente alheio ao jornal (eu apostaria nesta tese como a favorita, a que deve ser verdadeira).

FÁTIMA: William, o Vinicius estava espirrando hoje cedo sem parar. Acho que ele está resfriado de novo.

WILLIAM: Nossa, mas de novo? Esses dias mesmo que ele sarou da última gripe!

FÁTIMA: Foi mesmo. Se continuar assim o coitadinho não vai poder participar da competição da escola, que ele tanto queria...

WILLIAM: É, é uma pena mesmo. Por falar nas crianças, lembrei de um negócio engraçado que a Laura e a Beatriz estavam me falando ontem à noite, quando você estava na manicure.

FÁTIMA: Hum fiquei curiosa agora. Me conte esta história depois.

WILLIAM: Pode deixar, conto sim. (pausa – olha para frente e diz) Boa noite!


Observação: nesta terceira possibilidade, também são válidas outras conversas, como por exemplo a contagem de uma piada, incluindo a interação dos apresentadores com os câmeras e demais presentes no estúdio.

E você, caro leitor, qual a sua teoria favorita dentre as três aqui apresentadas? Ou você tem alguma teoria diferente do que os apresentadores de jornal conversam antes do início do programa? Envie-nos o seu comentário.





Início de uma transmissão do Jornal Nacional. Fiquei com preguiça de
editar o vídeo apenas com a parte que me interessa, por isso ele está completo.
Repare nos apresentadores conversando durante a música de abertura.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Aniversário

Quem nunca foi num aniversário e cantou o tradiconal "Parabéns pra você?" Pois é meus caros, hoje vamos analisar frase a frase essa música, e iremos revelar os mistérios por trás dela.

Vamos começar:

"Parabéns pra você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida"

Até aí tudo bem, mas uma coisa que talvez vocês nunca repararam, é que depois disso, sempre aparece aquele amigo da onça, aquele cara que vai no aniversário só pra comer mesmo, então nesse momento ele vai lá e grita pra todo mundo ouvir:

"O fulano nada!!!"

Ou seja, o cara é convidado pro aniversário do indíviduo e ainda tem a cara de pau de falar que o aniversariante não é nada.

Os outros convidados então, tentando corrigir a besteira que aquele amigo da onça falou, vão lá e gritam:

"Tudo!!!"

Só que o amigo da onça, ainda não convencido com nada disso, tenta sacanear o aniversariante mais uma vez e fala:

"Ah, então, como é que é!?"

Nessa hora, todos os convidados tentam novamente consertar a cagada, que o amigo da onça falou, mas usam um argumento sem sentido nenhum, eles dizem:

"É pique, é pique, é ra-tim-bum"

Que argumento foi esse??? A partir de agora, quando eu tiver numa situação díficil de explicar, é só usar esse argumento. Por exemplo, você chega bebâdo em casa, vem seu pai e fala "VoCÊ ESTÁ BEBÂDO?" "Calma pai, eu posso explicar" "Então como é que é?" "É pique, é pique, é ra-tim-bum".Pronto situação mais que explicada.

Abaixo uma rara foto do último bolo de aniversário da Dercy Gonçalves.